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Escolhas

Pensaremos da seguinte forma: Ocasião – Ação – Consequência = Escolha


O resultado de uma consequência se define através da ação dada à "Ocasião". Este pode ser: Natural, Provável ou Forçoso; proveniente da escolha do indivíduo. A escolha "Natural" é aquela que está de acordo com a situação; a "Provável" é a que tende a acontecer, ou seja, é o espelho do que é de costume (a história do paradigma dos macaquinhos); a escolha "Forçosa" é aquela que é inevitável a necessidade, então, o sujeito toma por decisão a ação conveniente para a situação. A "Ocasião" é formada por uma cadeia de consequências seguida pelas ações escolhidas por um determinado grupo ou pelo todo; que em muitas vezes provém da “Ordem Natural de Todas as Coisas”. Toda "Ocasião" pode ser invertida conforme a ação coletiva esteja de acordo em comum. Pensando desta forma, para um indivíduo incomum a consequência é definida somente por sua única escolha de ação. O resultado não pode ser invertido, ele não tem como ser alterado, pois, um fato consumado não pode ir ao sentido oposto ao que é natural. Ora, o "Natural" não é aquilo que está de acordo com a situação? Sim, independente da escolha o resultado se torna natural a ação.

Aceitar o dia a dia é compreender a responsabilidade pela decisão pessoal; está intimamente relacionado à escolha independente. Culpar o outro é a forma conformadora encontrada pelo indivíduo em não assumir uma má escolha. O sucesso de uma escolha depende da análise ao observar o que é conveniente para o momento; se faz uma boa escolha pondo a sabedoria em prática. Melhor do que aprender com o próprio erro é acertar observando o erro do outro. De qualquer forma a lição e válida quando ela é vivida; apesar de não ser possível voltar ao passado para reparar um erro, a vida se renova todos os dias oferecendo chance de mudar a "Ocasião". Tudo depende de sua única escolha. O grande desafio do ser humano é ultrapassar as dificuldades e aprender com elas.

Raquel Marra

5 comentários:

Elma Carneiro disse...

Muito profunda esta análise. Acho menos complicado abedecer a escolha natural e mesmo assim nem sempre podemos evitar erros. Viver sempre acertando é muito difícil, assim como agradar a todos é impossível e no mais o ser humano é cheio de erros e todos nós fazemos parte da roda da vida expostos a erros e acertos.
Eu por mim procuro agir de forma mais natural possível para que eu esteja sempre em harmonia comigo mesma, porque vivo minha vida para mim mesma e não para a apreciação ou avaliação dos outros. Isso significa ser fiel a minha essência, no mais é viver em manada ou tribo, obedecendo as normas regidas desses regimes. Refiro-me aos estereótipos - imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação.
Beijo querida, saudades.

Anônimo disse...

Ótima e sábia reflexão e, redundante dizer, texto excelente e muito bem escrio...!! Beijão! Auricélia.

Anônimo disse...

escrito.

Raquel Marra disse...

Sim Elma, devemos buscar sempre a harmonia para vivermos bem; nossa busca sempre é para o melhor, mas muitas vezes por precipitação, imaturidade, inexperiência ou teimosia acabamos errando na escolha. O interessante é entender que estamos neste mundo pra aprendermos e que errar faz parte do aprendizado; aceitar os erros com consciência e tranquilidade é que faz a diferença, pois todos os dias quando o sol nasce temos a oportunidade de escolhermos de novo. Obrigada pela visita e pelo comentário. Adoro essa interação! Bjo e até mais.

Raquel Marra disse...

Obrigada Auri. Tenho me esforçado e estou estudando o seu material do blog sempre que tenho tempo. é muito bom ouvir um elogio de uma professora como você. Bjos!!!

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